O promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes explica que, caso seja provada que não foi Tiririca quem escreveu a declaração entregue ao TSE, o registro de sua candidatura pode ser cancelado. Segundo Lopes, caberá à Justiça, entretanto, interpretar a gravidade do caso e dar a punição devida. Na mais grave, os 1,3 milhão de votos dados ao Tiririca seriam anulados e redistribuídos entre todos os outros candidatos. No entanto, outra medida pode ser tomada: os votos dele passariam para a sua coligação, o que está acordado no artigo 175 do Código Eleitoral.
O candidato da coligação PR, PRB, PT, PCdoB e PTdoB que tomará o lugar do recordista de votos na Câmara, caso o registro de Tiririca seja cancelado, é José Genoíno (PT), o mais bem colocado dentre os que não conquistaram uma vaga.
Mas e se Tiririca aprender a ler e escrever nesse meio tempo? "Nós temos essa discussão. Não tenho como provar se ele aprendeu a escrever há sete dias ou se ele já era alfabetizado. Se ele conseguir aprender, parabéns para ele. Se aquela declaração não foi escrita por ele, no entanto, eu continuo tendo a falsidade documental", responde o promotor.
Na última segunda-feira (4), a Justiça Eleitoral de São Paulo recebeu uma denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE) contra o recordista de votos na Câmara. Na ação, de autoria do promotor Maurício Antonio Ribeiro Lopes e aceita pelo juiz eleitoral Aloísio Sérgio Rezende Silveira, é apresentada uma prova técnica, do Instituto de Criminalística, apontando para uma diferença de grafias na declaração. A suspeita é que o texto tenha sido redigido por outra pessoa. A partir de anteontem, Tiririca tem dez dias para apresentar sua defesa.
O partido de Tiririca, o PR, garante que o palhaço é alfabetizado e diz que aguarda o posicionamento da Justiça.
Fonte:Terra
Alfabetizado ou não Tiririca fez uma grande campanha e conseguiu na brincadeira entrar no maior circo da vida dele "A política brasileira"
ResponderExcluirParabéns pelo blog!
Sucesso!
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